Esta história é lindíssima, cala fundo na alma. Mas não há mais o que dizer quando é tão maravilhosamente contada por ela, Ana Luisa Lacombe.
http://revistacrescer.globo.com/Revista/Crescer/0,,EMI227707-10532,00.html
sábado, 30 de abril de 2011
sexta-feira, 22 de abril de 2011
O príncipe que não se casou com a bruxa
Um dia, o príncipe não se casou com a bruxa... e virou sapo!
Era uma vez um lindo príncipe por quem todas as moças se apaixonavam. Por ele também se apaixonou uma bruxa horrenda que o pediu em casamento. O príncipe nem ligou e a bruxa ficou muito brava. “Se não vai casar comigo não vai se casar com ninguém mais!” Olhou fundo nos olhos dele e disse: “Você vai virar um sapo!” Ao ouvir essa palavra o príncipe sentiu uma estremeção. Teve medo. Acreditou. E ele virou aquilo que a palavra de feitiço tinha dito. Sapo. Virou um sapo.
Quem aqui, por não fazer algo (ou por fazer) pagou um alto preço? Quem aqui não se esqueceu de quem realmente era, até que um momento de redenção o tirasse do charco? Ufa... ainda bem! Pois aqui está um maravilhoso conto de Rubem Alves, para que o encanto se quebre e para que, finalmente, possamos sair do charco.

Bastou que virasse sapo para que se esquecesse de que era príncipe. Viu-se refletido no espelho real e se espantou: “Sou um sapo. Que é que estou fazendo no palácio do príncipe? Casa de sapo é charco.” E com essas palavras pôs-se a pular na direção do charco. Sentiu-se feliz ao ver lama. Pulou e mergulhou. Finalmente de novo em casa.
Como era sapo, entrou na escola de sapos para aprender as coisas próprias de sapo. Aprendeu a coaxar com voz grossa. Aprendeu a jogar a língua para fora para apanhar moscas distraídas. Aprendeu a gostar do lodo. Aprendeu que as sapas eram as mais lindas criaturas do universo. Foi aluno bom e aplicado. Memória excelente. Não se esquecia de nada. Daí suas notas boas. Até foi o primeiro colocado nos exames finais, o que provocou a admiração de todos os outros sapos, seus colegas, aparecendo até nos jornais. Quanto mais aprendia as coisas de sapo, mais sapo ficava.
E quanto mais aprendia a ser sapo, mais esquecia de que um dia fora príncipe...
(...) Acho que o sapo, tão bom aluno, tão bem educado, passava por períodos de depressão. Uma tristeza inexplicável, pois a vida era tão boa, tudo tão certo: a água da lagoa, as moscas distraídas, a sinfonia unânime da saparia, todos de acordo... O sapo não entendia. Não sabia que sua tristeza nada mais era que uma indefinível saudade de uma beleza que esquecera. Procurava que procurava, no meio dos sapos, a cura para sua dor. Inutilmente. Ela estava em outro lugar.
Mas um dia veio o beijo de amor – e ele se lembrou.
O feitiço foi quebrado.
terça-feira, 19 de abril de 2011
A Maior Flor do Mundo | José Saramago
" E se as histórias para crianças passassem a ser leitura obrigatória para os adultos? Seriam eles capazes de aprender realmente o que há tanto tempo tem andado a ensinar?" pergunta um incrédulo Saramago...
domingo, 17 de abril de 2011
segunda-feira, 4 de abril de 2011
Soldadinho de Chumbo - assim como a história, a música também é maravilhosa.
Comemorações de Hans Christian Andersen. Lembrei-me de uma das minhas preferidas entre as mais belas histórias de amor já escritas e que sempre adorei contar: O Soldadinho de Chumbo. Eu ia postá-la aqui, mas graças a Ana Luiza Lacombe, deparei-me com essa música, que é a própria história. Suavidade na voz de Mônica Salmaso e Renato Braz. Não deixem de ouvi-la.
sexta-feira, 1 de abril de 2011
Sonhos, saudades e amor
Era uma vez um bom homem.
Um
homem
feliz e
amoroso.
O melhor.
homem
feliz e
amoroso.
O melhor.
Ele amava muito sua família. E era muito amado ...
Um dia, como sempre fazia, ele levou suas filhinhas à escola. Elas eram pequenas, a mais velha, de sete anos, estudava em uma escola. A menor, de cinco, estudava em outra. O que elas mais gostavam era quando ele as levava à escola e entregava um lanche de surpresa para cada uma delas.
Naquele dia, ele entregou sua pequena surpresa para a mais velha e pediu que ela abrisse o saquinho somente na hora do recreio.
Quando a maior passou pelo portão, o pai disse para a pequena que ela também receberia o saquinho dela. Então ela perguntou ao pai o que tinha no saquinho. Ele disse “sonhos”.
No caminho todo para sua escola, a menininha ficou pensando como o seu pai era especial e maravilhoso, pois conseguia tirar de sua cabeça os sonhos sonhados à noite e ainda colocar em saquinhos para as filhas comerem no recreio!!!
Quando chegou a hora do recreio, que ela abriu o tão precioso saquinho. Enncontrou dentro dele deliciosos sonhos comprados em uma padaria ali perto... Ela imaginou que ele deveria estar sorrindo naquele momento. Ele era mesmo especial e maravilhoso !
Hoje, a menininha é uma linda mulher. E hoje esse pai maravilhoso faria aniversário. Hoje, a menininha-mulher fez brigadeiros e comprou balões de gás. Os mais lindos que ela encontrou. Comeu os brigadeiros pensando nele, e talvez até pensando que poderiam ser sonhos.
E soltou os balões coloridos no céu.
Onde certamente ele os receberá com o mais belo sorriso que nos já pudemos ver.
Onde certamente ele os receberá com o mais belo sorriso que nos já pudemos ver.
Fernando, te amamos.
Sempre te amaremos.
Sempre te amaremos.
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