terça-feira, 30 de novembro de 2010

Contação no Centro Cultural São Paulo

Quem não se diverte com o bicho macaco? Quem não dá risadas das suas “macaquices”? E quem não se encanta com as histórias que descrevem deliciosamente as artes e artimanhas do animal mais danado da floresta? É para entrar nesse divertido universo que estarei no Centro Cultural São Paulo com um repertório de histórias que tem como personagem principal, claro, o macaco em suas diversas travessuras. Será neste sábado e domingo.
“Macaquices” são histórias que já fazem parte do repertório brasileiro, como O Macaco e a Velha, O Macaco de Angola (que muitos conhecem como o Macaco sem Rabo, de tradição portuguesa) e o Macaco e o Crocodilo. Indicado para todas as idades.
O CCSP fica na rua Vergueiro, 1000. A contação começa ás 14h30, na sala de Leitura Infanto-Juvenil da Biblioteca Sérgio Milliet. Espero todos lá !!!

segunda-feira, 29 de novembro de 2010

E na Biblioteca Hans Christian Andersen...

Fui contar histórias na Biblioteca Hans Christian Andersen, no Tatuapé. É sempre uma emoção contar histórias para uma platéia ávida, que está ali para interagir com você, se entregar para aquilo que você vai fazer. A sua entrega passa a ser a entrega deles. Olhos atentos, sorrisos abertos e vontade de participar. Mãos levantadas a cada pergunta, querendo participar, brigando para dar o nome da princesa, o nome do grande amor da princesa, o melhor tempero para a velha colocar no macaco. Tudo maravilhosamente alegre e franco. E sempre surpresas, como a da pergunta do dia: “Ô tia, mas se a velha cortou o macaco, assou o macaco, como é que ele tá falando dentro da barriga dela?”. 
“E aí, a gente puxa aquele aparelho maravilhoso de estimular nossa imaginação, roda o aparelho para cima e pergunta para a platéia se, com muita imaginação, o macaco não pode falar depois de morto, picotado, temperado e assado? E a galera responde: “poooooooodee”. E o menino fica satisfeito com a resposta. E todos ficam felizes, eu mais do que todos. Ao final, a declaração de marejar os olhos e sentir que fez bem o que tinha que fazer – a menina, de braços levantados, pede prá falar: “de todas as contadoras que eu ouvi, essa foi a melhor”.Obrigada, crianças. Obrigada, pessoal da Hans. Contem comigo.