segunda-feira, 8 de outubro de 2012

Borboletas

A linda Rosane Castro postou esse poema no face. Tão encantador quanto libertador.  

No dia em que a menina viu pela primeira vez o céu, quis voar.
Na noite em que ela viu as estrelas, quis brilhar.
No momento em que viu o mar, quis nadar.
No instante em que viu uma flor, quis pousar. 
Quis pousar borboleta, encantar com cores o jardim cinzento. 

Quis mergulhar no espaço e no tempo.
A menina quis arriscar.
Não teve medo de mergulhar na aventura de ser quem era. 


Ora pássaro. Ora flor. Ora espinho. Ora amor.
A menina se libertou da venda que lhe cobria os olhos.

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