A Bruxa Uxa e o elefantinhozinhonhozinhonhozinho
Quando a bruxa Uxa sai na sua vassoura, os gatos miam, a lua fica roxa, o céu fica cheio de estrelas que cantam cantigas de ninar elefantes, umas cantigas dificílimas, que só estrelas sabem cantar e que só os elefantes sabem ouvir. São coisas de encantamento, não dá para explicar. Quem quiser acreditar, acredite. Eu não acredito, mas invento e acabo acreditando.
A bruxa Uxa é muito gorda, tão pesada que já quebrou oitenta e sete vassouras. As bruxas usam vassouras pra voar, deixam tudo sem varrer, viram o mundo de pernas prá lá. Assim é Uxa, a bruxa: tem olhos da cor do mar, com dois peixes dentro, nadando. Tem cabelos cor de mel, melados, cheios de abelhas maravilhosas. Tem pernas pra que te quero, que são pernas que dão um trabalho infernal para os desenhistas desenharem.
A bruxa Uxa, naquela noite, deu três gargalhadas, sacudiu a pança. montou a vassoura e voou em linha reta, em círculo, em oval, em triângulo mineiro. Dificílimo voar em triângulo mineiro, por causadas minas, muito gerais.
Mas Uxa é bruxa, lá vai ela, voa, voa até chegar num lugar cheio de elefantes pequeninos. Fica num país longe, onde tudo que aqui é grande lá é pequeno. Lindo !

Aí, chegou um elefantinho perto dela. Era do tamanho do desenho que você está vendo... não, o desenhista errou: era menor, xente !
E como essa história é curta e biruta, vou parar de contar, porque a outra parte fica prá amanhã.
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